O Brasil ficou em 2º no ranking global, com 6% das empresas consideradas líderes digitais, no Índice de Transformação Digital (DT Index II) com esse resultado, o país ficou à frente de países como México (4º) e Colômbia (5º).
Encomendado pela Dell Technologies em parceria com a Intel, a pesquisa apontou que os mercados emergentes estão mais confiantes em sua capacidade de “ultrapassar em vez de serem ultrapassados” (53%) em comparação com somente 40% em nações desenvolvidas com as mais altas pontuações.
6% das empresas brasileiras são consideradas líderes digitais, ou seja, já têm a digitalização enraizada no negócio; 33% estão avaliando as soluções, fazendo experimentações e destinando algum recurso; 37% empresas em processo de adotar a transformação digital, mas já segregando parte dos investimentos; 2% ainda se movem lentamente, avaliando o que podem adotar, mas sem ter programa de investimentos e 2% nem sequer tem um plano digital em vigor.
Realizada pela Vanson Bourne, a Índice incluiu 4.600 líderes de negócios de empresas de médio e grande porte de 42 países, o estudo apontou a Índia, Brasil e Tailândia no topo do ranking global em maturidade digital e Japão, Dinamarca e França com menores pontuações mais baixas.
O vice-presidente sênior e gerente-geral da Dell EMC Brasil, Luis Gonçalves, explicou que os mercados emergentes avançando mais rapidamente.
“Por que a transformação digital está virando prioritária? Porque ela está mudando a forma como vivemos, trabalhamos e conduzimos os negócios. As oportunidades são ilimitadas, mas empresas precisam se mover”, disse, lembrando que 26% dos entrevistados afirmaram temer que suas organizações se tornem obsoletas em cinco anos, sendo ultrapassadas pela concorrência.
31% das empresas brasileiras não protegem os dados de clientes e funcionários
No Brasil, um em entre três líderes de negócios não acreditam que a organização proteja os dados dos seus funcionários ou de seus clientes, ou seja, 31% de gestores desacreditam nas suas políticas de segurança.
O estudo observa ainda que 32% não esperam que sua própria organização cumpra com regulamentos como, por exemplo, o Regulamento Geral de Proteção de Dados da EU -. No Brasil esse índice é de 33%.
Isso significa que somente 20% dos líderes de negócios brasileiros concordam que a organização será confiável nos próximos cinco anos.
CRISE: 91% acreditam haver barreiras para transformação e falta confiança
Os resultados também sugerem que os líderes empresariais estão à beira de uma crise de confiança, com 91% se sentem atravancados em barreiras persistentes.
Principais barreiras encontradas na transformação digital :
- Falta de orçamento e recursos
- Privacidade e segurança de dados
- Regulação e alterações legislativa
- Sobrecarga de informação
- Falta dos conjuntos de habilidades e conhecimentos internos adequados
- Governança e estrutura digitais fracas
- Falta de uma estratégia e visão digital coerente
- Falta de suporte sênior e patrocínio
- Falta de tecnologias certas para trabalhar na velocidade dos negócios
- Cultura digital imatura
O estudo aponta que ainda há um caminho longo a percorrer rumo à essa maturidade: 78% dos líderes de negócios admitem que a transformação digital deve ser mais difundida em suas organizações. No Brasil, o número é ainda maior: 82%.
Mais da metade das empresas (51%) acredita que terá dificuldades para atender às demandas dinâmicas dos clientes dentro de cinco anos, no Brasil o índice é de 25%, e quase uma em cada três (30%) ainda tem receio de que sua organização possa ficar para trás, sendo 26% no mercado nacional.
INSIGTHS: Plano de inovação e investimentos previstos no Brasil
Quanto a inovações ou soluções a América/Brasil pretende investir nos próximos três anos para viabilizar negócios digitais:
- Cibersegurança: 58% – (1% a mais que a média global) – Brasil (61%)
- Tecnologia IoT / Internet das Coisas : 51% – (5% a mais que a média global) – Brasil (57%)
- Ambiente multi-nuvem: 50% – (6% a mais que a média global) – Brasil (62%)
- Inteligência Artificial: 39% – (1% menos que a média global) – Brasil (55%)
- Abordagem centrada em computação: 36% (1% a mais que a média global) – Brasil (48%)
O DT Index II perguntou aos líderes brasileiros sobre quais recursos investiriam nos próximos cinco anos na organização em que atuam, veja o resultado.
- 77% Usaram tecnologia emergente para melhorar a cadeia de suprimentos, eficiência, transparência
- 92% Investiram em tecnologia emergente para prever a demanda do cliente e gerenciar recursos
- 70% Pretendem transacionar mais via blockchain
- 66% Pretendem transacionar através de criptomoedas
A transformação de negócios é um pré-requisito para todas as organizações
Muitas empresas estão ficando para trás na curva de transformação digital, no geral, o progresso tem sido lento. Mais uma vez, apenas 5% são líderes digitais.
Para Luis Gonçalves, vice-presidente Sênior e Gerente Geral da Dell EMC Brasil é importante ver que os líderes brasileiros estão na vanguarda da transformação digital no mundo.
“O caminho à maturidade é longo e repleto de desafios, mas é necessário percorrê-lo” “Em contrapartida, preocupa ver que 24% das organizações brasileiras 39% e das organizações globais investem pouco ou não investem em modernização digital. A hora de agir é agora.”
Para o executivo da Dell, a transformação digital é questão de sobrevivência.
“Tem de colocar na agenda a transformação digital e ter a consciência digital, porque esta transição ocorrerá”, ressaltou.
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